quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Tabernáculo - Congresso de Louvor e Adoração


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1º dia – 06/12/2007:

Esse congresso de Louvor e Adoração está sendo uma grande bênção para nós. Os irmãos que estiveram presentes puderam apreciar a presença de Deus em nosso meio. De maneira suave e branda recebemos uma porção da graça de Deus sobre nós.

A abertura do culto coletivo foi introduzida pelo obreiro Marcio, que trouxe uma palavra de como devemos nos achegar a Deus. Em momentos alegres com gratidão e celebração em sua presença, e em momentos de lutas e tribulações estarmos firmes em servir ao Senhor, e continuar adorando, como Paulo e Silas na prisão, que ao levantarem as suas vozes em adoração viram as cadeias que os prendiam serem quebradas pelo poder de Deus. Em seguida celebramos ao Senhor, o aplaudindo ao som do Shofar que convocava todos para adorarem ao grande Rei do reis.

A obreira Paloma juntamente com o ministério de música continuou adorando ao Senhor com “Digno é o Cordeiro”, Santo, Santo, Santo, aquele que venceu a morte, aquele que ressuscitou...

...Em seguida o ministério de música da Igreja Resgatando Vidas, liderado pelo irmão João Cleber adorou ao Senhor com louvores tremendos, Te louvarei não importa as circunstâncias, Milagres, ressaltando a morte de Cristo no calvário, o qual nos dá acesso a cura e aos milagres de Deus em nossas vidas, e Olha pra mim, onde pudemos ser confrontados a chamar a atenção de Deus de maneira genuína, não apenas com atitudes externas, mas com a sinceridade de nossos corações, como Zaqueu que ao subir na árvore só tinha a intenção de ver o Senhor, mas acabou sem querer sendo encontrado, chamando a atenção de Jesus. Como verdadeiros adoradores devemos chamar a atenção de Jesus, simplesmente pelo que ele é para nós, o Senhor.

Ofertamos ao Senhor, e recebemos uma palavra tremenda de Deus, através da vida do obreio Marcelo, que testemunhou com grande ousadia as maravilhas de Deus em sua vida na área financeira e profissional, e ressaltou as promessas de Deus acerca da prosperidade e provisão da casa do Senhor através dos membros do corpo de Cristo, “Os recursos para a edificação da obra de Deus virá da prosperidade da igreja, noiva de Cristo”.

O Pr Edimar Miranda, líder de Jovens do Projeto Atenda em Barra de Guaratiba, nos conduziu a uma reflexão acerca da vida de Davi, da sua disposição em adorar, e como devemos nos preparar para fazermos o que Deus quer da maneira correta. Após o incidente trágico da morte de Uzá, Davi passa a se preparar para trazer a arca de maneira correta à Cidade de Davi. O Pr Edimar nos levou a entendermos o revestimento com a armadura de Deus em Efésios 6,13 para um dia-a-dia pleno na presença de Deus. Guardando o nosso coração, nossa mente, a comunhão, estando plantados no Senhor, poderemos trazer a presença de Deus aonde estivermos. Precisamos guardar o nosso chamado, nosso ministério, Deus conta conosco para ganharmos vidas. O Pr Edimar diz: “Quero ser um pregador da palavra que ganhe almas para o Senhor”, marcante essa palavra, bem como a simplicidade e a riqueza de conhecimento da palavra vivida pelo amado e jovem Pastor. Ficamos muito felizes com o amor desse homem de Deus. Após a palavra a pedido do Pr. Edimar, mais uma vez adoramos ao Senhor com Digno é o Cordeiro. No meio do louvor o Senhor nos deu uma palavra de aplicação da ministração do Pr. Edimar acerca de Isaías que ao contemplar o Senhor adorado nos céus, se achou pecador, mas ele foi tocado nos lábio pela brasa do trono trazida pelo serafim, e a sua iniqüidade foi tirada, então pode cumprir o chamado de Deus, buscamos esse concerto, esse revestimento de Deus, fomos exortados a sacrificar o nosso eu, como os sacerdotes que levavam a arca, a cada seis passos um sacrifício “Qual é o seu sacrifício hoje querido? Você é um sacerdote”, Deus quer te revestir para o cumprimento do chamado do Espírito para sua vida. Pr. Edimar: “Não dá para carregar o chamado de Deus em uma carroça, tem que carregar no ombro”.

O Pr. Edimar ainda nos conduziu a uma oração de quebrantamento, e um refrigério tremendo da parte de Deus desceu sobre nós, como uma expressão de que era exatamente essa entrega que Ele esperava de nós. Fomos impulsionados pelo Espírito a continuarmos adorando Santo, Santo, Santo, Jesus, Jesus... O Evangelista Bruno conduziu a parte final da adoração, e após a reunião, continuamos por um tempo na comunhão com os irmãos.

Não perca. Hoje tem mais de Deus para nossas vidas.

Um grande abraço. Graça e Paz, Reinam.


2º Dia – 07/12/2007

Tremenda batalha espiritual nesse 2º dia de congresso, uma provação da palavra ministrada no 1º dia, realmente precisamos estar prontos para a peleja. Após a abertura do culto coletivo pela irmã Diana, que ministra adoração através de dança profética, a irmã Tatiana ministrou um cântico inicial de adoração ao Senhor, Santo, Santo, Santo, aquele que venceu a morte... Em seguida a Evangelista Joyce iniciou uma batalha espiritual com o louvor ainda sendo entoado, e muitas cadeias foram quebradas, em seguida o diácono Sidney juntamente com seu irmão, ambos da Igreja Metodista Ortodoxa em Cidade de Deus, ministraram declarando, Eu sou livre para te adorar, rasgar meu coração, e demonstrar minha paixão, o cântico “poderoso Deus” foi o selo da vitória contra todas as obras do inferno que pensavam poder impedir nossa adoração de chegar como cheiro suave ao trono do Pai, nosso grande Rei dos reis. Os irmãos da Comunidade Palavra Eterna, com o Pr Joildo no contra-baixo, ministraram ao Senhor, cânticos de adoração, como Toque no Altar, “Quem mais poderia te livrar e mudar sua sorte de uma vez, prostre-se ao chão estenda sua mão e toque no altar”. Realmente alcançamos o favor do Rei.

O ministério de dança profética exALTOU o nome do Senhor com uma linda ministração baseada na música, Baruk Raba do Fernandinho, Baruk Raba Beshen Adonai, Bendito é o que vem em nome do Senhor. Nesse momento do culto desceu uma nuvem de glória e poder sobre nós, fomos tão impactados com a presença de Deus, que alguns obreiros e líderes não se contiveram, e saíram correndo atrás das ministras, que fora do salão de culto glorificavam a Deus por sua presença, oramos e glorificamos ao Senhor por receber a nossa adoração a Ele.

Em seguida o Pastor Marcos da Igreja Batista Renovada, Ministério Expressão de Vida, trouxe uma ministração da palavra de Deus, acerca dos elementos utilizados para a preparação do Óleo da Unção, descrito em Êxodo 30:22.

Mirra: Jesus ao nascer recebeu mirra como presente, um símbolo profético da sua preparação para o sepultamento após a morte na cruz. “Quem tem a unção de Deus sobre si está pronto para as lutas”. Se te tacarem pedras, viva na unção que estava sobre Estevão, “Eu vejo os céus abertos, e o Senhor de pé”.

Canela Aromática: Era utilizada para fazer réguas, que são usadas para traçar linhas retas. “Quem tem a unção de Deus anda em retidão”.

Cálamo Aromático: caniço dos pântanos, quando as ondas e o vento batem sobre essa planta, ela se dobra, mas quando passam ela torna a ficar reta novamente. “O cristão que tem a unção de Deus sobre si, tem uma vida equilibrada, e ainda que passe por momentos difíceis, anda em equilíbrio e da testemunho a sociedade”. “O sal tem que salgar fora do saleiro, Rev. Caio Fábio”.

Cássia: Conhecido como salseiro chorão, cresce na Arábia e na Índia, Na medida que cresce para cima, cresce para baixo. “Quem tem a unção de Deus, tem um ministério crescente, porém com raízes firmes, sem perder a humildade”.

Azeite de Oliveira: Representando a nobreza de Deus sobre nós, seu reinado, sua bênção, sua prosperidade. “A bênção de Deus está sobre seu povo, e sua prosperidade e provisão em nossas casas, em nossas vidas”.

Depois desse momento foi só glória meu irmão. O Senhor ainda atraiu para sua presença um jovem que passava, perdido no mundo das drogas, chegou em um estado difícil, oramos por ele, Deus operou uma libertação em sua vida, e esse pode se reconciliar com Cristo, pois já conhecia a palavra de Deus. Deus nos tem dado essa responsabilidade de irmos aos cativos, a fim de cumprir a vontade de Deus, e resgatar o que se havia perdido.

Enceramos a reunião, muito gratos a Deus, pela sua bondade e misericórdia derramada sobre nós.

3º Dia – 08/12/2007:

O Diácono César abriu a reunião, e a expectativa para esse último dia estava se confirmando em nossos corações. O ministério de música da Igreja Batista Renovada, Ministério Expressão de Vida, conduziu a adoração e o louvor ao Senhor, selando com um lindo cântico do Renascer Praise, “A minha vida seja um louvor a Ti, cada momento um acorde especial, cada mês um hino novo, cada ano uma sinfonia, que Cante o Teu amor Jesus”. A ministração continuou com o obreiro Reinam, “Leva-me a tua glória... Leva-me aos Cativos”, o irmão Cláudio da Igreja Bíblica de Jacarepaguá, Apaixonados por ti ó Deus, anunciava a presença de Deus, convocando a igreja à adoração através do toque do Shofar. Só podíamos declarar o quão poderoso Ele é, “Poderoso Deus”. Ao final do período de louvor ouvíamos claramente a vós do Espírito Santo nos chamando para a seara. Ofertamos ao Senhor baseados no texto de Êxodo 27:20, onde o Espírito nos desafiava a manter a chama acesa dia após dia, não só em nossas vidas, mas do local de congregação, através das ofertas voluntárias, para que vidas possam ver a luz de Cristo através de nós, e encontrar um lugar de cura, restauração e esperança em Deus.

O Evangelista Bruno nos trouxe pelo Espírito uma ministração sobre o Tabernáculo. E juntos começamos a entrar pelo átrio em direção ao santo dos santos.

Entramos no átrio e passamos pelo altar de sacrifício, onde deixamos a nossa vontade para servir a Deus, em inteireza de coração. O altar era feito de bronze, que simbolizava o sofrimento de Cristo na cruz, o bronze suporta até 1000ºC de temperatura, o fogo no altar devia arder até consumir todo o sacrifício.

Na pia de bronze lavamos nossas vidas, pela palavra de Deus, para entrarmos na presença de Deus, dignos de estar em sua presença, apenas por ele o Verbo de Deus.

Entramos no santo lugar, onde mais uma vez e com mais detalhes aprendemos sobre o menorah, representando a presença de Deus em nossas vidas, sempre acesa, através da chama do Espírito, e tipificando Jesus como a luz do mundo.

A mesa dos pães, com 12 pães representando as doze tribos de Israel, e a provisão de Deus a cada dia. Deus alimenta sonhos em nossos corações, e prove o cumprimento, dEle é o querer e o efetuar. “José era um sonhador, mas na prisão passou a interpretar sonhos pelo dom de Deus”. Deus quer nos exaltar, quando todos dizem que não, Deus diz sim, e chama os pequenos, como Davi, Moisés, como nós.

O altar do incenso, representando a oração dos santos, Deus ouve nossas orações, e recebe como aroma suave em sua presença. O Incenso não poderia ser utilizado para o próprio prazer, apenas para Deus. Não devemos direcionar nossas orações ao braço humano, mas a Deus que tudo pode, que tem todo o poder em suas mãos.

Antes de entrar no santo dos santos, o sumo-sacerdote enchia o ambiente com a fumaça do incenso para não olhar diretamente para a shekinah de Deus, a fim de não ser fulminado, então espargia o sangue do sacrifício por si, e depois o sangue do sacrifício pelo povo, sobre o propiciatório da arca da aliança. Ao sair glorificando a Deus por ainda ter vida, o sacerdote declarava: “Paz e perdão sobre Israel”, “a história diz, que enfermos eram curados, dívidas eram sanadas, problemas conjugais eram resolvidos”. Hoje Cristo é o nosso sumo-sacerdote, e nos dá livre acesso ao santo dos santos, a fim de vivermos diante da glória de Deus, fazendo sua vontade, e experimentando dos sinais e prodígios que só ele pode fazer pelo homem.

“Nós vivemos diariamente um tabernáculo, quando oramos para arrependimento, nos lavamos na palavra, a oração e adoração suave como incenso, experimentamos a provisão de Deus, e recebemos da presença da sua glória, para declarar ao mundo que Jesus Cristo é o Senhor”.

A reunião foi chegando ao fim, nos rendemos ao senhorio do Senhor mais uma vez, com um amado irmão que confessou Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, alegria na terra, e festa no céu por mais um nome no livro da vida.

Para selar a comunhão, após o culto experimentamos a culinária de Israel, com doces e salgados típicos feitos especialmente sem custo algum para os irmãos.

Confira as fotos e vídeos:

Um grande abraço. Graça e paz, Reinam.







































terça-feira, 13 de novembro de 2007

Seminário Profético Resgatai a Noiva - Casa de Davi





Graça e paz queridos do Senhor. Gostaria de compartilhar a experiência em participar do Seminário Profético Resgatai a Noiva, ministrado pelo Casa de Davi, que ocorreu na Igreja Bíblica de Jacarepaguá, Apaixonados por Ti ó Deus, nesse último final de semana, dias 6, 7 e 8 de novembro.

Bem, primeiramente já havia participado de alguns eventos onde o Casa de Davi ministrou o louvor, eu sempre gostei muito da visão de adoração e vida em Deus abordada por eles, no entanto dessa vez pude concretizar minha expectativa de ouvi-los a cerca da palavra de Deus.

A cerca da abordagem bíblica, pude perceber irmãos bastante maduros no Senhor, pregando a palavra com consciência e sem perder a espiritualidade. Hoje vemos alguns extremos no evangelho, aqueles que não crêem em sinais, e os que só crêem em sinais, e o que constatei de sábio da parte dos irmãos foi essa coerência bíblica em crer nos sinais e ter os respaldos bíblicos do discernimento espiritual acerca das manifestações sobrenaturais.

Gostaria de destacar:

A visão de sacerdócio que temos em Cristo, baseado em I Pedro 2,9 Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Todos somos sacerdotes, e devemos exercer esse chamado em nossa vida diária em santidade, através da intercessão, adoração, e serviço na obra de Deus, fazendo tudo sempre para a glória de Deus, não por porfias ou vanglórias.

A liberdade de culto. Onde o primeiro lugar é do Senhor, e ele é o mais importante na reunião. O Espírito quer ter liberdade para adornar sua igreja. É um encontra da noiva com o noivo, e do Pai com seus filhos. Não é um momento para entreter pessoas, ou para motivações superficiais no nível da alma. É um momento para tocarmos em Deus e sermos tocados por ele. Deus se alegra conosco, assim como o Pai com seus filhos.

Destacaram a profecia bíblica de Jeremias 33:22 Como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim tornarei incontável a descendência de Davi, meu servo, e os levitas que ministram diante de mim.

Concluindo que Deus deseja levantar adoradores como Davi, que desejam se humilhar na presença de Deus, a fim de em tempo oportuno ser exaltado por Ele, adoradores com um coração segundo o coração de Deus, que não levantam a mão contra o seu próximo, mas espera a promessa em fidelidade.

A unção do Espírito Santo nos capacita para adorar a Deus. Baseado em Apocalipse 4:8 E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.


Eles usam o termo unção dos quatro seres viventes, mas na verdade deixam bem claro que é a unção de Deus que está sobre esses seres, e não a unção dos seres, até por que eles não têm nada de si mesmos, assim como nós. Ninguém fica imitando leão, ou águia, ou novilho, nem homem algum. Mas sim recebemos de Deus o discernimento espiritual pelo Espírito Santo, acerca da adoração que Ele deseja receber.

  • Sobre o ser com face semelhante a leão, está uma unção de adoração para guerra, rendendo ao Senhor todo o domínio, sobre os reinos, toda a força e as riquezas.
  • Sobre o ser com face semelhante a novilho, está uma unção de alegria em pureza e celebração, simplesmente por estar na presença do rei.
  • Sobre o ser com face semelhante a homem, está uma unção de amor, de paixão, de entrega, quebrantamento, um desejo ardente de amar a Deus sobre tudo.
  • Sobre o ser com face semelhante a águia, está uma unção para adorar em santidade, levando outros a reconhecer a grandeza da santidade do Senhor.

Conclusão: Estive presente em todas as reuniões, e o que tenho a dizer é que os irmãos são uma grande bênção para o corpo de Cristo.

Indico os dois novos CDs do ministério Casa de Davi, "A manifestação dos filhos de Deus" Volume 1 e 2, bem como o DVD Duplo de mesmo tema. Romanos 8,19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.

Um grande abraço.

Acesse: Casa de Davi

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Holandês constrói réplica da arca de Noé e abre ao público

O criacionista holandês Johan Huibers decidiu arregaçar as mangas e construir uma réplica da arca de Noé. Ele resolveu erigir a embarcação como uma demonstração de sua fé na verdade literal da Bíblia. Com 150 côvados de comprimento, 30 de altura e 20 de largura (67,5 metros x 13,5 x 9,0), a arca tem três andares e é totalmente funcional. As madeiras empregadas foram o cedro e o pinho, uma vez que até hoje os teólogos não concluíram o que seria o gôfer, madeira utilizada na arca original (Gênesis 6:14). Aberta à visitação após dois anos de construção, deixou o público boquiaberto, apesar de ter apenas metade do comprimento da original. Huibers pretende criar um zoológico no primeiro dos três pavimentos. Leia mais e veja algumas fotos em:
· Johan's Ark - Wikipedia (em inglês)
· Ark van Noach - Site oficial (em inglês)



Fonte: Revista Enfoque - Outubro 2007
Fonte: http://www.supergospel.com.br/

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Infanticídio - Crimes na floresta

Muitas tribos brasileiras ainda matam crianças – e a Funai nada faz para impedir o infanticídio

A fotografia acima foi tirada numa festa de aniversário realizada em 7 de julho em Brasília. Para comemorar os seus 12 anos, a menina Hakani pediu a sua mãe adotiva, Márcia Suzuki, que decorasse a mesa do bolo com figuras do desenho animado Happy Feet. O presente de que ela mais gostou foi um boneco de Mano, protagonista do filme. Mano é um pingüim que não sabe cantar, ao contrário de seus companheiros. Em vez de cantar, dança. Por isso, é rejeitado por seus pais. A história de Hakani também traz as marcas de uma rejeição. Nascida em 1995, na tribo dos índios suruuarrás, que vivem semi-isolados no sul do Amazonas, Hakani foi condenada à morte quando completou 2 anos, porque não se desenvolvia no mesmo ritmo das outras crianças. Escalados para ser os carrascos, seus pais prepararam o timbó, um veneno obtido a partir da maceração de um cipó. Mas, em vez de cumprirem a sentença, ingeriram eles mesmos a substância.
O duplo suicídio enfureceu a tribo, que pressionou o irmão mais velho de Hakani, Aruaji, então com 15 anos, a cumprir a tarefa. Ele atacou-a com um porrete. Quando a estava enterrando, ouviu-a chorar. Aruaji abriu a cova e retirou a irmã. Ao ver a cena, Kimaru, um dos avôs, pegou seu arco e flechou a menina entre o ombro e o peito. Tomado de remorso, o velho suruuarrá também se suicidou com timbó. A flechada, no entanto, não foi suficiente para matar a menina. Seus ferimentos foram tratados às escondidas pelo casal de missionários protestantes Márcia e Edson Suzuki, que tentavam evangelizar os suruuarrás. Eles apelaram à tribo para que deixasse Hakani viver. A menina, então, passou a dormir ao relento e comer as sobras que encontrava pelo chão. "Era tratada como um bicho", diz Márcia. Muito fraca, ela já contava 5 anos quando a tribo autorizou os missionários a levá-la para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, em São Paulo. Com menos de 7 quilos e 69 centímetros, Hakani tinha a compleição de um bebê de 7 meses. Os médicos descobriram que o atraso no seu desenvolvimento se devia ao hipotireoidismo, um distúrbio contornável por meio de remédios.
Márcia e Edson Suzuki conseguiram adotar a indiazinha. Graças a seu empenho, o hipotireoidismo foi controlado, mas os maus-tratos e a desnutrição deixaram seqüelas. Aos 12 anos, Hakani mede 1,20 metro, altura equivalente à de uma criança de 7 anos. Como os suruuarrás a ignoravam, só viria a aprender a falar na convivência com os brancos. Ela pronunciou as primeiras palavras aos 8 anos. Hoje, tem problemas de dicção, que tenta superar com a ajuda de uma fonoaudióloga. Um psicólogo recomendou que ela não fosse matriculada na escola enquanto não estivesse emocionalmente apta a enfrentar outras crianças. Hakani foi alfabetizada em casa pela mãe adotiva. Neste ano, o psicólogo autorizou seu ingresso na 2ª série do ensino fundamental.
A história da adoção é um capítulo à parte. Mostra como o relativismo pode ser perverso. Logo que retiraram Hakani da aldeia, os Suzuki solicitaram autorização judicial para adotá-la. O processo ficou cinco anos emperrado na Justiça do Amazonas, porque o antropólogo Marcos Farias de Almeida, do Ministério Público, deu um parecer negativo à adoção. No seu laudo, o antropólogo acusou os missionários de ameaçar a cultura suruuarrá ao impedir o assassinato de Hakani. Disse que semelhante barbaridade era "uma prática cultural repleta de significados".
Ao contrário do que acredita o antropólogo Almeida, os índios da tribo não decidem sempre da mesma forma. Em 2003, a suruuarrá Muwaji deu à luz uma menina, Iganani, com paralisia cerebral. A aldeia exigiu que ela fosse morta. Muwaji negou-se a executá-la e conseguiu que a tribo autorizasse seu tratamento em Manaus. Médicos da capital amazonense concluíram que o melhor seria encaminhar Iganani para Brasília. Antes disso, porém, foi necessário driblar a Fundação Nacional do Índio (Funai). O órgão vetou sua transferência com o argumento de que um índio isolado não poderia viver na civilização. Só voltou atrás quando o caso foi denunciado à imprensa. Agora, Iganani passa três meses por ano em Brasília. Aos 4 anos, consegue caminhar com o auxílio de um andador. Estaria melhor se a Funai permitisse que ela morasse continuamente em Brasília. Há dois anos, os suruuarrás voltaram a enfrentar uma mãe que se recusava a matar a filha hermafrodita, Tititu. A tribo consentiu que a menina fosse tratada por brancos. Em São Paulo, ela passou por uma cirurgia corretora. Sem a anomalia, Tititu foi finalmente aceita pela aldeia.

O infanticídio é comum em determinadas espécies animais. É uma forma de selecionar os mais aptos. Quando têm gêmeos, os sagüis matam um dos filhotes. Chimpanzés e gorilas abandonam as crias defeituosas. Também era uma prática recorrente em civilizações de séculos atrás. Em Esparta, cidade-estado da Grécia antiga que primava pela organização militar de sua sociedade, o infanticídio servia para eliminar aqueles meninos que não renderiam bons soldados. Um dos seus mais brilhantes generais, Leônidas entrou para a história por ter liderado a resistência heróica dos Trezentos de Esparta no desfiladeiro de Termópilas, diante do Exército persa, em 480 a.C. Segundo o historiador Heródoto, Leônidas teria sido salvo do sacrifício apesar de ter um pequeno defeito em um dos dedos da mão porque o sacerdote encarregado da triagem pressentiu o grande futuro que o bebê teria.


Entre os índios brasileiros, o infanticídio foi sendo abolido à medida que se aculturavam. Mas ele resiste, principalmente, em tribos remotas – e com o apoio de antropólogos e a tolerância da Funai. É praticado por, no mínimo, treze etnias nacionais. Um dos poucos levantamentos realizados sobre o assunto é da Fundação Nacional de Saúde. Ele contabilizou as crianças mortas entre 2004 e 2006 apenas pelos ianomâmis: foram 201. Mesmo índios mais próximos dos brancos ainda praticam o infanticídio. Os camaiurás, que vivem em Mato Grosso, adoram exibir o lado mais vistoso de sua cultura. Em 2005, a tribo recebeu dinheiro da BBC para permitir que lutadores de judô e jiu-jítsu disputassem com seus jovens guerreiros a luta huka-huka, parte integrante do ritual do Quarup, em frente às câmeras da TV inglesa. Um ano antes, porém, sem alarde, os camaiurás enterraram vivo o menino Amalé, nascido de uma mãe solteira. Ele foi desenterrado às escondidas por outra índia, que, depois de muita insistência, teve permissão dos chefes da tribo para adotá-lo.
Há três meses, o deputado Henrique Afonso (PT-AC) apresentou um projeto de lei que prevê pena de um ano e seis meses para o "homem branco" que não intervier para salvar crianças indígenas condenadas à morte. O projeto classifica a tolerância ao infanticídio como omissão de socorro e afirma que o argumento de "relativismo cultural" fere o direito à vida, garantido pela Constituição. "O Brasil condena a mutilação genital de mulheres na África, mas permite a violação dos direitos humanos nas aldeias. Aqui, só é crime infanticídio de branco", diz Afonso. Ao longo de três semanas, VEJA esperou por uma declaração da Funai sobre o projeto do deputado e as histórias que aparecem nesta reportagem. A fundação não o fez e não justificou sua omissão. Extra-oficialmente, seus antropólogos apelam para o argumento absurdo da preservação da cultura indígena. A Funai deveria ouvir a índia Débora Tan Huare, que representa 165 etnias na Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira: "Nossa cultura não é estável nem é violência corrigir o que é ruim. Violência é continuar permitindo que crianças sejam mortas".

Por: Leonardo Coutinho
Fonte: Veja


A JOCUM JÁ ESTÁ NESSA LUTA HÁ ALGUM TEMPO, CONFIRA A MATÉRIA ABAIXO PUBLICADA NO SITE DA MISSÃO EM 20/12/2005:

Congresso escuta JOCUM na questão dos Direitos Humanos indígenas

No próximo dia 14 de dezembro, membros da JOCUM estarão diante do congresso nacional para debater a questão dos direitos humanos indígenas.

No próximo dia 14 de dezembro, membros da JOCUM estarão diante do congresso nacional para debater a questão dos direitos humanos indígenas. Em uma audiência pública juntamente com a FUNAI, FUNASA e a secretaria contra preconceito e injustiça social, a JOCUM estará diante de deputados respondendo à perguntas sobre a questão do infanticídio e abandono de deficientes físicos que é recorrente nas tribos indígenas. Durante a mesma ocasião a lei que descriminaliza o aborto será votada. Não é apenas uma coincidência. A pauta é a mesma. Os índios estão se levantando no pessoa de várias entidades inclusive o CONPLEI (Conselho de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas) , para dizer que têm o direito de mudar a tradição de seu povo e preservar a vida de crianças que tradicionalmente deveriam ser mortas. Alguns deputados no entanto representando o interesse de um grupo pequeno de intelectuais tentam impor ao Brasil uma legislação favorável ao aborto que tornaria o país o portador da lei mais liberal do mundo nesta questão. O questão é obviamente uma só: o direito à vida. Índios e não-índios têm direito à vida e ninguém pode roubar deles. Crianças nascidas ou não têm valor diante de Deus, e nenhuma cultura seja ela cultura ocidental ou indígena tem o dirieto de legislar contra a vida. Por favor orem por nós, no dia 14 de dezembro, orem pelo Brazil clamando a misericórdia do Senhor sobre nossa nação!!!

Matéria no site da Jocum publicada por mailto:braulia@gmail.com em 20/12/2005 01:28:20.

O que você pensa acerca do infanticídio como cultura? Você é contra a mudança da cultura desses povos pela vida, ou não?

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Rio: templo evangélico reúne integrantes do Bope

Era uma operação no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Acuados no beco, quatro garotos armados. Os mesmos que, minutos antes, se esgueiravam pelas vielas empinando fuzis e fugindo dos estilhaços das granadas que lançavam no Caveirão. Cabia ao experiente soldado M., 37 anos, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o direito à primeira rajada. Calado, M. sinalizou, cedeu a vez a um colega e assistiu às mortes. (Fonte: Terra)

O testemunho ainda emociona o soldado. Passados quatro meses do episódio, ele é um dos quase 50 membros dos Caveiras de Cristo. Homens de preto, integrantes da tropa de elite da PM, evangélicos, que se reúnem todos os dias no terceiro andar da unidade para uma missão: orar. "Sempre fui sombrio, sinistro. Atirar em alguém era como pegar uma barata e pisar. Naquele dia, no Alemão, cheguei ao Bope, guardei meu armamento, tomei meu banho e fui para casa chorando. A imagem dos garotos não saía da minha cabeça. Estava incomodado. Como Deus dá vida e eu tiro a vida? Precisava mudar", conta o soldado.Os cultos dos caveiras não diferem do usual: leituras bíblicas, testemunhos, clamações de "amém" e até banda de louvor. Sentados lado a lado, os homens de preto oram, dão as mãos e profetizam dias mais calmos para a guerra urbana. "Vivemos uma luta do bem contra o mal. E o bem vai vencer. Eu me considero um soldado do Senhor. Acredito que só Jesus Cristo salva", afirma o comandante do Bope, coronel Pinheiro Neto, no culto de inauguração do espaço físico da congregação, na quarta-feira.Batizado na igreja católica e, recentemente, na condição de "aspirante" a evangélico, o oficial teve papel fundamental, dando aval para que a sala de oração fosse construída. A congregação fica num andar conhecido como Vale dos Ossos - apelidado por causa dos esqueletos das construções.É a última sala do corredor. Ao entrar, os policiais se deparam com um painel com pintura de nuvens. A obra, de um dos colegas de farda, tem a citação bíblica "Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa" (Atos 16:31). "Deus tem uma maneira de chamar todo mundo", relata o terceiro-sargento Valmir de Souza Silva, 33 anos.Curiosamente, o mentor da sede evangélica, o policial reformado Joaquim Thomé, 60 anos, foi reprovado no primeiro teste que fez para o Bope, em 1990. Além de ser caveira, ele sonhava em criar a congregação. Quatro anos depois, acabou transferido para a unidade. "Talvez, se tivesse sido aprovado logo, não teria me engajado tanto no evangelismo."Incursões de fé na favelaTrocar o fuzil pela Bíblia e pregar para quem, no dia-a-dia, é alvo. Empenhado no que considera uma missão de vida, o sargento Valmir dos Santos, 42 anos, acredita que é possível conciliar atividades tão complexas e diferentes. Pastor há 13 anos, ele busca nos ensinamento do Evangelho a resposta para o que parece incompatível."Na lei de Deus, você vai encontrar situações em que os servos tiveram que fazer uso de armamentos. Davi matou o gigante Golias e não foi condenado por isso. Muitas vezes, o PM é mal interpretado", explica ele, citando a passagem do livro Samuel.Para a antropóloga Elizabete Ribeiro Albernaz, 29 anos, que faz tese de mestrado sobre o Movimento Evangélico na Polícia Militar, as pregações nos cultos do Bope são pontuadas por termos que reproduzem o contexto de violência no qual estão submetidos os policiais."Confesso que fiquei espantada com o fato de eles terem esse movimento. É uma tropa que está envolvida com armamento mais pesado, cenário truculento. Nas orações, percebi que a palavra guerra é muito citada. O Evangelho acaba suprindo a carência de quem é exposto ao contexto de conflito", analisa ela, que, para pesquisa, já entrevistou 40 PMs de vários batalhões.A maioria dos Caveiras de Cristo se converteu após escapar de confrontos. Experiências fortes, que se transformaram em sinais divinos para quem viu a morte de perto."Meu encontro com Deus aconteceu há quase 10 anos. Eu e um amigo fomos verificar um informe no Morro do Turano, no Rio Comprido. Só que nos deparamos com dois caras armados. Houve confronto e o parceiro acabou atingido no peito duas vezes por tiro de ponto 30. Não sabia dos seus ferimentos e o ouvi chamar meu nome. Fui até onde ele estava e me deparei com seu corpo. Depois, conversando com uma médica, ela me disse que era impossível ele ter falado, porque morreu instantaneamente. Enxerguei aquilo como chamado de Deus", conta o cabo André Moura, 36 anos.Há sete anos no Bope, o soldado João de Carvalho, 32 anos, teve a conversão ligada a outro motivo: a vida desregrada. "Estava sem expectativa. Bebia, ia para festas, era infeliz. Quando você é tocado, pensa em um monte de besteiras, mas não quer aceitar que é Deus falando".A PM tem mais de 250 pastores e 13 mil congregados. "O Bope é uma operação de salvar vidas", comentou o presidente da União dos Evangélicos da PM do Rio (Uepmerj), pastor Liodir Barreto, durante culto na unidade.

Fonte: O Verbo

Corredor de fogo.na Vigília

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